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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

BIGODE, BIGODINHO, BIGODÃO

Houve um tempo em que um "fio de bigode" era a garantia da palavra empenhada, mas já faz tempo esse tempo. Hoje as coisas são mutantes, pós modernas quem sabe? O portador de bigode irrevogável deixa de sê-lo diante dos apelos de uma barba histórica.

A Frida manteve sua palavra, ou melhor seu bigode irrevogavelmente pintado.
O bigode do Carlitos também permaneceu firme, gravado nas películas.

O bigodão do Bienvenido nunca se enredou nos microfones.




E este amado bigodão do meu marxista preferido.





Depois de ver e ouvir cantar Bienvenido Granda no You Tube y por supuesto cantar junto, baixou-me o espírito etimológico do Borges e fui aos dicionários da Real Academia e ao Aurélio: tive visões de bigotes emaranhados. O do Chaplin, o do Adolph... e o do meu amado Groucho de bigodão falso que ilustra este texto indignado.

Maranha, maranhinha, maranhão

Meu velho exemplar do Aurélio, sempre alerta me alertou:

Maranhão:
s.m.Mentira, intriga



Maranhão é uma maranha aumentada, e maranha é entre outras coisas: coisa intrincada, intriga, embrulhada, confusão, combinação, conluio, pacto, astúcia, esperteza,manha, velhacaria, malandragem...
Estou me referindo ao nome do Rio Marañon.
E ao possível enredamento dos fios de um bigode mal cuidado e sujo, com restos de pizza por exemplo.


A mesma pizza que também pode estar grudando e emaranhando os fios do bigode de um Mercador de Antes.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

ENQUANTO POLÍTICA FOR UMA PROFISSÃO ESTAREMOS MAL

CARACOLES, ESSA GENTE NÃO LARGA O OSSO!!!!

E AINDA FAZ QUESTÃO DE LEVAR O RESTO DO BANQUETE PARA CASA, PARA FILHOS, NETOS, PARENTES DE ATÉ DÉCIMO GRAU, AGREGADOS, VIZINHOS, AMIGOS, PARA PACIFICAR INIMIGOS E DESAFETOS...ENFIM UMA PROVISÃO QUE COBRE UMAS 5 GERAÇÕES. TUDO ISSO FINANCIADO POR MIM E QUEM COMO EU PAGA IMPOSTOS.

O QUE MAIS ME IRRITA É QU SOU OBRIGADA A VOTAR MESMO NÃO TENDO PESSOAS CONFIÁVEIS EM QUEM VOTAR.

E AGORA VÃO QUERER COLOCAR NO TRONO GENTE QUE QUER INTRODUZIR O CRIACIONISMO NAS ESCOLAS???SERÁ QUE TEREMOS QUE ALÉM DE PAGAR IMPOSTOS RECOLHER O DÍZIMO? EU JÁ ESTOU FICANDO VERDE DE RAIVA E O PIOR É QUE SEI QUE NÃO ADIANTA NADA.

ENQUANTO POLÍTICA FOR UMA CARREIRA DE LONGA DURAÇÃO ESTAMOS FRITOS. DEVERIA SER PROIBIDA A REELEIÇÃO EM TODOS OS CARGOS! CANSEI DE SUSTENTAR ESCÂNDALOS, LADROEIRAS, NEGOCIATAS, PEDOFILIAS E OUTRAS ABERRAÇÕES.

domingo, 16 de agosto de 2009

FESTIVAL DE GRAMADO

FATOS RELEVANTES PARA MIM PORQUE SE RELACIONAM COM A SURDEZ:


O GRUPO LEGENDA NACIONAL ESTEVE PRESENTE MAIS UMA VEZ DIVULGANDO A NECESSIDADE DO FILME NACIONAL LEGENDADO PARA QUEM NÃO OUVE MAS SE EMOCIONA.


PRÊMIO ESPECIAL DO JURI
LA PRÓXIMA ESTACIÓN
DE PINO SOLANAS

Gosto muito do cinema de Pino Solanas que junta emoção, indignação, militância e um sabor muito humano.



Saiba mais sobre o filme:

http://www.pinosolanas.com/proxima_estacion_info.htm


Vi LA PRÓXIMA ESTACIÓN no cine Gaumont, de Buenos Aires, numa sessão em que todos os espectadores nos emocionamos e chegamos a nos manifestar com gritos, aplausos e vaias.
E para mim o dado especialíssimo: Sou surda, uso aparelhos auditivos e nesse cinema existe o desconhecido (no Brasil) "aro de indução magnética" ou hearing loop".
Com a ajuda desse equipamento pude seguir todas as falas do filme, em espanhol da Argentina, ouvindo diretamente nos meus aparelhos auditivos, som claro se sem interferências.
Nesse dia, nessa sessão de cinema me senti um ser humano feliz ao poder rir e chorar como todo mundo naquela sala de cinema.


MEUS TEMPOS DA ECA...(1980...)

LONGA METRAGEM BRASILEIRO
MELHOR FOTOGRAFIA
KÁTIA COELHO - FILME: CORPOS CELESTES de MARCOS JORGE

Corpos Celestes" encerra com brilho competição em Gramado ...
Último Segundo - ‎15/08/2009‎
Com uma história pronta para o mercado internacional e praticamente perfeito tecnicamente, “Corpos Celestes”, dirigido por Marcos Jorge (“Estômago”) e ...
'Corpos Celestes' é mostrado ao público de Gramado Terra Brasil
Corpos Celestes Zero Hora
Diretor de 'Estômago' passa por prova de fogo em Gramado G1.com.br


TIVE O PRAZER DE PARTICIPAR DA EQUIPE DE PRODUÇÃO DO FILME
"CRIMES DA LATA" num curso de Pós Graduação da ECA do professor Eduardo Peñuela Cañizal onde a Kátia atuou como assistente de fotografia.

Titles
CRIMES DA LATA
Main Director
WILSON BARROS
Year
1980
Length
9 Minutes
Countries
Brazil
Genre
Short
Series
Actors
ELIANE FARHAH
BRUNO de ANDRE
VALTER PINI
Directors
WILSON BARROS
Director Of Photography
JOSE ROBERTO SADEK
FERNANDO SCAVONE
Composer
VALTER PINI
Author
Companies
ECA/USP
Movie Posters
CRIMES DA LATA

Nessa turma também estavam a Vânia Debs, Aucione Torres Coutinho artista plástico e o Amaral que faz o comentário abaixo:

Antônio do Amaral Rocha disse...
Wilson Barros (1948-1992)

Por AARochaNada mais chocante do que uma notícia dessas. Estava lendo uma resenha crítica de José Geraldo Couto, na Folha de São Paulo, de 4/2/2007, a propósito do lançamento em DVD do filme Anjos da Noite, de Wilson Barros, e logo no primeiro parágrafo fui acometido de um choque. Estava escrito: Wilson Barros (1948-1992).
Explico: é chocante saber que quando duas datas estão anotadas à frente de um nome é porque aquele ser humano deixou de existir naquela última data. Fiquei sabendo, 15 anos depois, que Wilson Barros morreu. Mas será verdade? Não teria sido um engano do crítico?
Na dificuldade em conferir tal informação só posso acreditar nela e ficar consternado 15 anos depois.
No final da década de 70 e início da década de 80, Wilson foi um brilhante colega no curso de pós-graduação em Cinema na ECA.
Lembro-me que, enquanto um grupo de alunos orientados pelo Professor Peñuela e Ismail Xavier, entre eles eu, gatinhávamos no contato com as teorias cinematográficas, Wilson já trilhava com maestria no curta-metragem e se destacava entre todos.
Certa vez, um trabalho de curso proposto pelo Professor Peñuela foi a realização de um média-metragem.
Lembro-me que todas as tarefas típicas da realização de um filme foram divididas entre o grupo e a direção foi dada a Wilson, por razões óbvias, declarou Peñuela. "É o único aqui que tem perfil de diretor e quero investir nesta idéia", foram mais ou menos as palavras dele. Dessa experiência realizamos Os crimes da lata, argumento do próprio Wilson, roteirizado por ele, com ajuda dos colegas (éramos umas 10 pessoas). A minha função foi de fotógrafo de cena (still, no métier cinematográfico) e foi igualmente gratificante passar aquele período num set sob a direção de Wilson.
Lembro-me de um outro episódio: estava conversando com o Wilson e disse a ele que tinha começado a escrever um trabalho sobre o Cinema Novo sob o ponto-de-vista do Tropicalismo. Wilson ouviu os meus argumentos, me instigou, me questionou e no fim me disse: Antônio, esse é o tema da minha dissertação. Confesso que, diante disso, desisti da idéia, visto que já tinha alguém brilhante pensando no tema. Não sei se Wilson escreveu essa dissertação, nem mesmo se defendeu seu mestrado ou doutorado, mas tenho a certeza que se o fez foi de forma brilhante.
Depois disso, Wilson passou a ter uma carreira cinematográfica própria e ainda na década de 80 realizou pelo menos uma obra-prima conhecida que é Anjos da Noite.
Eu, depois daquela experiência, continuei estudando Cinema, mas perdi o contato com aqueles colegas, fiz outros cursos e entrei na pós da FFLCH da USP me propondo a estudar as relações entre Literatura e Cinema.Achava mesmo muito estranho não ter conhecimento de nenhum filme novo de Wilson e hoje tenho essa notícia, por acaso, num complemento ao seu nome. Desconcertante e triste... Publiquei este comentário no meu blog: http://aamaralrocha.blogspot.com/
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CRIMES DA LATA


CategoriasCurta-metragem / Sonoro / FicçãoMaterial original35mm, COR, 9min, 280m, 24qData e local de produçãoAno: 1980País: BRCidade: São PauloEstado: SPSinopse
"Um momento no cotidiano sufocante de um casal de classe média. O homem chega do trabalho, a mulher assiste à novela na TV. De repente, explode a crise final." (ECA-USP/Catálogo 1984)Gênero

ComédiaTermos descritores
Casamento; Mulher; EconomiaTermos geográficos
SPProduçãoCompanhia(s) produtora(s): ECA/USP - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

Produção: Debs, Vânia
Assistência de produção: Almeida, Sonia Ramires deProdução -
Dados adicionaisCoordenação de produção: Cañizal, Eduardo Peñuela
Argumento/roteiroArgumento: Barros, Wilson
Autoria do texto de locução: Menezes, Lizete de
DireçãoDireção: Barros, Wilson
FotografiaDireção de fotografia: Scavone, Fernando; Sadek, José RobertoAssistência de câmera: Coelho, Kátia
Fotografia de cena: Carvalho, Ruth; Rocha, Antonio do Amaral
SomDireção de som: Coca, Francisco
MontagemMontagem: Barros, Wilson; Debs, VâniaDireção de arteFigurinos: Diogo, Sandra; Laurentiz, Paulo Tadeu de; Silva, Ana Maria de Paula eCenografia: Diogo, Sandra; Laurentiz, Paulo Tadeu de; Silva, Ana Maria de Paula eLetreiros: Agostinho, Aucione TorresDados adicionais de direção de arteMontagem de cenário: Sabiá, JoãoMúsicaMúsica (Genérico): Pini, ValterIdentidades/elenco: Fahat, ElaineAndré, BrunoPini, ValterLocução: Amedeo, WagnerConteúdo examinado: SFontes utilizadas:
CB/Transcrição de letreirosECA-USP/Catálogo 1984









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Parabéns Kátia...Bela carreira menina!

Entrevista com Kátia Coelho

Diretora de Fotografia fala de sua carreira
Kátia Coelho, professora de Fotografia Cinematográfica na Universidade de São Paulo/ Dep. de Vídeo e Cinema.
Mestrado em Fotografia Cinematográfica-USP com a dissertação:”Cinema Sem Palavras: Tônica Dominante e Kyrie ou O Início do Caos.”

PRÊMIOS DE LONGA METRAGEM
Prêmio Kodak Vision Award - Women in Film Los Angeles 2001 - TÔNICA DOMINANTE – Direção: Lina Chamie-segundo lugar.
Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte – Melhor Fotografia, “TÔNICA DOMINANTE” Dir. Lina Chamie.
Prêmio Melhor Fotografia de Longa Metragem.
Festival de Belém.
“Como Fazer um Filme de Amor”
Direção: José Roberto Torero.

Prêmio Link Digital de Melhor Fotografia em Longa Metragem.
“Como Fazer um Filme de Amor”
Direção: José Roberto Torero.
Trabalhou em mais de 30 curtas metragens, filmes comerciais, Programas de TV e documentários.
Filmes comerciais realizados em várias produtoras como Academia de Filmes (Lea Van Steen, Dainara Tofolli, Marcos Jorge), Movieart (Bia Flecha), etc.
Videoclips de Chico César, Viper, Mascavo Roots, etc.

ENTREVISTA COM KÁTIA COELHO
Ademir: Como é ser a primeira Diretora de Fotografia no Brasil a dirigir a fotografia de um longa-metragem?
Kátia Coelho: Comecei minha carreira profissional como assistente de câmera. Também fui a primeira assistente de câmera, mulher, a fazer um longa metragem. Comecei a trabalhar, profissionalmente em 1983, após me formar na USP. Meu primeiro longa metragem como assistente de câmera (segunda assistente) foi “Além da Paixão”,dirigido por Bruno Barreto e fotografado por Affonso Beato.Talvez, por ter carreira internacional, Affonso imediatamente me deu essa força sem problemas.Comecei trabalhando com fotografia de cinema na faculdade com meu professor,o cineasta prematuramente falecido, Chico Botelho, diretor de longas metragens e diretor de fotografia. No cinema cultural (que sempre foi minha primeira escolha) nunca senti nenhum preconceito por ser mulher, só recebi bastante apoio das pessoas com quem trabalhei. Ser a primeira diretora de fotografia mulher a dirigir a fotografia de um longa metragem no Brasil (Tônica Dominante, dirigido por Lina Chamie) foi uma conseqüência natural do fato de ter sido a primeira assistente de câmera mulher a fazer um longa metragem.O filme que fotografei, “Tônica Dominante” teve uma boa repercussão:ganhei o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte)e um prêmio Internacional, KODAK VISION AWARD, Los Angeles, segundo lugar em fotografia de longa metragem. O roteiro do filme, escrito pela diretora Lina Chamie, era baseado em imagens e música, o que me permitiu, a partir do roteiro, desenvolver um trabalho essencialmente visual em parceria com a direção.Hoje em dia, existem muitas jovens assistentes de câmera, algumas diretoras de fotografia mulheres Maritza Caneca(RJ), por exemplo. Então, a “novidade” já está indo embora e com a novidade está indo embora o preconceito também.
Ademir: Por que escolheu trabalhar com “fotografia de cinema”?
Kátia Coelho: Sempre gostei de cinema. Quando criança, morava em cima de um cinema (CineJamour) e o som dos filmes invadia o meu apartamento. Minha avó me levou assistir HELP, Richard Lester, umas três vezes quando criança porque, ou a gente ia assisitir ao filme ou ouvia a música o dia inteiro.Como a música dos Beatles é mágica, íamos ao cinema atraídas pela música como na fábula do "Flautista de Hamelin". Também lia muitas fotonovelas italianas, em preto e branco, ao lado de minha avó e adorava!Acho que esse foi o início da minha carreira.Um pouco jovem, seis anos, mas o interesse pela imagem surgiu daí.Ganhei também (sempre de minha avó) minha primeira câmera fotográfica KODAK Instamatic e um laboratório fotográfico de brinquedo que ampliava fotos de verdade por contato!Ainda tenho essas imagens: são azuis!
Ademir: Você também ministra aulas voltadas a Fotografia de Cinema?
Kátia Coelho: Faço workshops em festivais, palestras no EDUCINE (SP) e dou aulas de fotografia em cinema e vídeo na Universidade de São Paulo no Curso Superior do Audiovisual.
Ademir: No seu ponto de vista, por que a maioria dos diretores de fotografia do mundo, são homens?
Kátia Coelho: Na maioria das profissões, o trabalho desenvolvido pela mulher, o”deixar” de ser dona de casa , começou nos anos 60, com a liberação feminina, com o movimento hippie. Com uma mudança estrutural do pensamento da própria existência.É natural que um trabalho com equipamentos pesados como a direção de fotografia em cinema afastasse, em princípio, o interesse feminino. Mas a fotografia de cinema é um trabalho criativo, intelectual onde o peso dos equipamentos faz parte do ofício mas é só uma pequena parte.
Ademir: No total, em quantos curtas e longas-metragens você trabalhou?
Kátia Coelho: Como assistente de câmera fiz mais de 20 longas metragens e como diretora de fotografia fiz cinco. Curtas, Clipes, programas de TV perdi as contas...ai...acho que o tempo está passando!
Ademir: Como foi o trabalho no longa “Tônica Dominante” com a diretora Lina Chamie?
Kátia Coelho: Trabalhar com Lina Chamie é sempre um presente para um diretor de fotografia. Lina pensa muito a técnica sem esquecer o sentimento em seus roteiros.Em “Tônica Dominante”, pudemos, eu e a diretora de arte Ana Mara Abreu, mergulhar num universo de pesquisa de cores e texturas que já existiam no próprio roteiro.É um filme que se baseia na imagem como narrativa da história. Minha nova experiência com a diretora Lina Chamie (novamente em parceria com a diretora de arte Ana Mara Abreu), o longa metragem “A Via Láctea”, foi feito de outra forma, uma outra técnica, um outro olhar, sem iluminação, em vídeo, mas sempre com a reflexão da história, da técnica incorporada ao roteiro.Lina é uma diretora que traz desafios para o diretor de fotografia.”Tônica Dominante” e“A Via Láctea” são extremos opostos em suas narrativas visuais porém com um ponto em comum , a meu ver, de uma narrativa sensível, masculina e feminina. Como nos quadros de Gustave Klimt
Ademir: Você acredita que existiu uma melhora no cinema nacional? Se sim, em quais quesitos?
Kátia Coelho: Eu adoro cinema brasileiro, sempre gostei. Assistia filmes nacionais quando era adolescente. Lembro muito de um filme chamado “O Inseto do Amor”, roteiro de Sílvio de Abreu e direção de Fauze Mansur. Morri de rir, era na época da pornochanchada. O texto era muito bom! Eu acho que, atualmente existe uma pré-disposição dos tempos a induzir o público a assistir filmes nacionais como já aconteceu, anteriormente no tempo das chanchadas, por exemplo. E, tecnicamente, o cinema nacional está acompanhando o cinema estrangeiro. As salas melhoraram muito a qualidade.Temos cinemas de excelente nível de imagem e som como os da rede Artplex, por exemplo. Mas, outro dia assisti ao filme ”O Padre e a Moça” e revi Macunaíma em cópia restaurada.Ambos de Joaquim Pedro de Andrade.Excelentes! Para mim, o cinema nacional sempre foi maravilhoso!
Ademir: Apenas uma pequena porcentagem da população Brasileira vai ao cinema. No seu ponto de vista, o que poderia ser melhorado para nós termos uma melhor acessibilidade as salas de exibições?
Kátia Coelho: Eu acho que está se criando uma política de expansão de salas (com projeções digitais ou mesmo em película), no interior das cidades ou mesmo a exibição de filmes em praças públicas, onde pessoas que nunca foram ao cinema tem acesso aquela imagem exibida em tela grande. Essa política me parece muito interessante.Me lembra um filme que assisti há muito tempo, um filme espanhol, ”O Espírito da Colméia”.Pela primeira vez, era exibido, em uma pequena cidade, um filme em projeção montada em um cinema itinerante na praça.O filme que passou foi "Frankestein", a cena é inesquecível.O brilho nos olhos das pessoas vendo aquela imagem que, para elas,era tão verdadeira e assustadora, era lindo! Um filme que deve funcionar muito bem em locais onde não existe o cinema (populações ribeirinhas à beira do Amazonas, por exemplo) é “Lisbela e o Prisioneiro”, Guel Arraes, acho o filme uma graça!
Ademir: Algumas perguntas rápidas.
Um longa-metragem, e por quê?: "Manhattan" Woody Allen: Nova York em Preto e Branco, mágica!
Um curta-metragem: Tori, de Quelany Vicente e Andréa Midori, meu último curta fotografado:um olhar muito especial da personagem, uma menina japonesa, sob a delicada direção de Quelany e Andréa.
Um diretor: Almodóvar e Lucrécia Martel.
Um ator: Tom Cruise.
Uma atriz: Naomi Watts.
Um momento inesquecível do cinema: A cena final em “Manhattan” quando Mariel Hemingway diz a Woody Allen que é preciso acreditar nas pessoas. Ao final, toca Rapsódia in Blue de Gershwin. É de chorar de emoção!
Ademir: Mais uma vez lhe agradeço pela gentileza e simpatia. Tive o prazer de assistir uma de suas excelentes aulas de Direção de Fotografia e, espero ter a oportunidade de assistir outras.
Autor: Ademir Pascale
Fonte:
Portal Cranik

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sábado, 15 de agosto de 2009

CARTA A LOS CRONOPIOS

http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=1160982

Por Julio Cortázar

Sus libros de cuentos y novelas han marcado la literatura de la segunda mitad del siglo XX. Entre ellos, hay títulos clásicos como Bestiario, Las armas secretas, Todos los fuegos el fuego, Los premios y Rayuela

En febrero de 1964 un grupo de escritores latinoamericanos se reunió en Ciudad de México para celebrar una reunión "cronopia". Julio Cortázar no pudo asistir pero envió la contribución siguiente, que será incluida en la edición corregida y aumentada de la correspondencia que prepara la editorial Alfaguara.
Nada puede parecerme más ominoso que una reunión de cronopios poetas y artistas. La sola y siniestra idea es comparable a la mañana en que los campesinos de Bustedville, Nevada, vieron llegar a un caballo sin jinete, con un mensaje atado a un estribo: las langostas habían aprendido a pensar y avanzaban estratégicamente, comiéndose a los hombres en vez de las plantas de maíz. Pero también, mensaje por mensaje, acordémonos de la botella vomitada por el mar en las playas de Dubrovnik en agosto de 1865, con su inscripción bordada en un guante de mujer: "Estoy tan solo, tan lejos, tan alto".
Dados esos antecedentes, toda aglomeración de cronopios me parece digna de sospecha. ¡Cuidado con los poetas que muerden! ¡Cuidado con los artistas que transforman! Ya se han visto sus intenciones en el volante teñido de rosa ingenuo que han distribuido profusamente y donde anuncian: "Cerrojos caídos y puertas abiertas". ¡Cerrojos caídos y puertas abiertas! ¿Pero qué va a ser de nosotros, doctor Gómez? ¡Ay, vaya uno a saber, señora Rodríguez!
En vista de todo lo cual, mi indignada aportación a este nefasto primer encuentro de la Acción Poética Interamericana es la siguiente: Cronopios de la tierra americana, muestren sin vacilar la hilacha. Abran las puertas como las abren los elefantes distraídos, ahoguen en ríos de carcajadas toda tentativa de discurso académico, de estatuto con artículos de I a XXX, de organización pacificadora. Háganse odiar minuciosamente por los cerrajeros, echen toneladas de azúcar en las salinas del llanto y estropeen todas las azucareras de la complacencia con el puñadito subrepticio de la sal parricida.
El mundo será de los cronopios o no será, aunque me cueste decirlo porque nada me parece más desagradable que saludarlos hoy cuando en realidad me resultan profundamente sospechosos, corrosivos y agitados. Por todo lo cual aquí va un gran abrazo, como le dijo el pulpo a su inminente almuerzo.
París, 1964
Surdos e deficientes auditivos queremos acessibilidade cultural
MENSAGEM ENVIADA À SALA SÃO PAULO

Faço parte de um enorme contingente de pessoas com deficiência auditiva, que usamos aparelhos ou implantes cocleares e que amamos a música.

Falta em São Paulo e no Brasil que as salas sejam equipadas, como na Argentina (Colon e outros teatros e cinemas) com amplificadores de indução magnética (hearing loop em inglês, aro ou bucle magnético em espanhol, boucle magnétique e francês.

Gostaria de saber se a Sala São Paulo conta com o equipamento ou planeja sua instalação.Em nome da comissão SULP - Surdos Usuários da Língua Portuguesa.
BEETHOVEN ASSINARIA ESTA PETIÇÃO, NÃO ACHAM?

domingo, 9 de agosto de 2009

Ilustrações de Gustave Doré








Júlio Verne, Perrault, Cervantes e tantos outros tiveram suas obras ilustradas por Doré.
Na minha memória palavras & imagens ficaram fundidas para sempre.


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

40 ANOS