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segunda-feira, 6 de julho de 2009

LEJOS DE BUENOS AIRES

Este ano meu inverno portenho parece que não vai acontecer.

Quando saí de Baires em fins de abril já senti um clima meio "epidêmico" com todo mundo em Ezeiza usando máscaras, do pessoal de atendimento ao pessoal de limpeza. E um monte de meios de comunicação com câmaras e repórteres trazendo à consciência que um aeroporto, porto, estação ferroviária ou rodoviária são os lugares ideais para espalhar doenças contagiosas.

E em Baires vejo um agravante para o problema: a mania de aquecer os ambientes. Além do choque térmico de sair de um lugar muito aquecido para o vento gelado nesses lugares coletivos como cinemas, teatros, centros de compras, etc todo mundo respirando esse ar viciado e aquecido que resseca narinas e olhos deve ser um ambiente muito favorável para os agentes infecciosos.

E outra coisa que torna Baires pior em julho é o monte de crianças em férias e os pais e mães desesperados para leva-los passear. É um mar de gente, turistas de outras províncias, de outras cidades, de outros países. Então está tudo pronto para espalhar a gripe...

Agora chegam as notícias aos poucos: alerta sanitário, seja lá o que for...teatros suspendem apresentações, cursos no Centro Cultural Recoleta também não acontecerão em julho, A Biblioteca Nacional que eu frequento muito também suspende atividades, o cine Gaumont onde tem o aro magnético para hipoacúsicos também fecha as portas. Farmácias exibem avisos de que não tem álcool nem máscaras para vender.
E que vou fazer em Baires se não posso ir a concertos, cinemas, museus, livrarias?