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sábado, 19 de dezembro de 2009

Reflexão sobre chavões: o mundo conforme Hollywood?

Postei no blog do Jairo, Assim como você
um comentário a respeito de um vídeo onde um coral de pessoas com deficiências várias canta o Imagine do Lennon tirado de uma série chamada Loosers, se não me falha a memória.
E ando meio de saco (que não tenho) cheio de mensagens humanitárias povoadas de pessoas consideradas "especiais", deficientes, ou como quer que se denominem.
Não me comove um cego dançar tango como no "Perfume de mulher" ao contrário penso porque um cego não poderia dançar?
Filminhos com gente doente, lutadora, exemplos de vida...simplesmente ODEIO A EXPRESSÃO EXEMPLO DE VIDA.


Meu comentário:
Essa mania norteamericana de louvar o sucesso, a liderança, os vencedores parece ter nos contaminado via cinema e séries de TV. Como já dizia a música: "o cinema falado é o grande culpado..." No meu tempo a gente ficava feliz com um vice-campeonato, com um segundo ou terceiro lugar...hoje em dia é ser primeiro ou nada! Não faz mal a ninguém ser perdedor de vez em quando, o que faz mal é etiquetar o mundo de maneira permanente: Fulano é Vencedor ou é Perdedor como se isso fosse a essência do indivíduo. Nesses termos perdedor é o feio, o torto, o malacabado? Não o perdedor é quem não luta, não vai atrás, não estuda, não cresce, não tenta viver melhor. Perdi minha audição, mas encontrei aparelhos auditivos, posso até ter meus momentos de tristeza por causa disso mas quem perdeu deve procurar só assim é que a gente pode achar. Ninguém é especial, nem melhor ou pior, a gente é o que a gente consegue ser.18/12/2009 21:20

RESPOSTA:Uaaaau....

Uma das distorções made in USA são as historinhas infantis tradicionais nas versões Disney...
os conflitos e tramas são modificados, adocicados e até falsificados. A maldade, contradição, tristeza, os conflitos familiares, as dores do crescimento tratados nas fábulas simplesmente desaparecem.

Basta ler as versões dos contos popularizadas por escritores como Perrault, Irmãos Grimm, La Fontaine e em seguida ver a versão Disney.

Uma boa reflexão sobre esses contos pode ser lida em
Psicanálise dos Contos de Fadas de Bruno Bettelheim.

E uma análise mais agressiva do mundo Disney encontramos em
Para ler o Pato Donald de Ariel Dorf . Poder ser radical ou até exagerada mas sem dúvida nos faz pensar e ver de um modo diferente.

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