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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SOMOS TODOS IGUAIS?

Mais um rascunho que talvez não vire texto revisado.
Mas escrevo para mim, para ordenar meus pensamentos ( Ordenar pensamentos? Missão impossível. Mas eu tento)

Ultimamente tenho visto na TV (é às vezes vejo alguma coisa) um desfile de perucas de kanekalon de todas as cores. Alguém lembra dessa perucas sintéticas?

Hoje em dia os "tratamentos estéticos" para cabelos conseguiram transformar os fios naturais, lisos, crespos, ondulados em perucas de kanekalon naturais. As apresentadoras de tv, com raras excessões são vistas com uns fios estranhos plantados na cabeça parecendo cabelos de boneca da Estrela. Duros, sem vida, de cores iguais ou parecidas...afinal nem todo mundo tem o cabelo natural segundo os padrões atuais da moda.
Antes recursos como papelotes (rolinhos de cabelo com papel e grampos), uma permanente, um laquezinho, um alisado, bobies, uma touca de grampos ou de meia, uma tintura e até passar com ferro de roupa, deixavam as mulheres com ar de arrumadas para festa. Era comum ver senhoras e senhoritas com a cabeça cheia de rolos como a Dona Florinda do Chaves (Chavo).
A evolução da química colocou em moda certos alisados que deixam todas com cabelo igualmente feio, duro, com aparência plastificada mesmo. E tenho visto isso em apresentadoras de TV e artistas que teoricamente podem pagar os melhores tratamentos capilares.
Essa padronização horrorosa dos cabelos me faz achar que devo usar um véu islâmico porque detesto frequentar cabeleireiros, meu cabelo ao ficar branco ficou duro e indomável. Antes era somente crespo com cachos que qualquer creme ajeitava.
Essa coisa de moda que iguala todo mundo me lembra uma época em que eu trabalhava no BB e usava óculos.
Sempre gostei de óculos e comprava óculos italianos e franceses das melhores marcas.
Nessa época surgiu alguém que além de vender armações, sugeria modelos segundo o rosto da pessoa. Fui uma única vez porque sempre tive gosto pessoal tão marcado que já sabia o que queria, sem precisar de sugestões de especialistas em estética.
De repente um fenômeno ocorre no ambiente de trabalho, muita gente, homens e mulheres com o mesmo estilo de óculos, parecia uniforme. Era já o império do "estilista pessoal" "assessor de imagem" ou seja lá o que for.
O mesmo ocorre com boquitas inchadas, caritas espichadas, seios agressivamente grandes, bumbum parecendo salva vidas, esses homens com músculos siliconados...de vez em quando parece que estamos diante de um exército de clones, cujo modelo original se perdeu na noite dos tempos.

2 comentários:

cantorias disse...

hahaha lembro desse tempo dos óculos...todos de aros vermelhinhos, encomendados na..."Bichótica", diziam. Naquele tempo eu não usava óculos e hoje não vivo sem eles...queria uns verdes, como um all-star que eu tive e nunca mais achei igual!

Anônimo disse...

continuamos as mesmas né Verinha? Linguinhas afiadas...mas não era assim mesmo, todo mundo de óculos iguais????